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eXtreme Programming e GeneXus na Universidade

Os estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade da Republica, desenvolveram um protótipo de sistema de gestão de expedientes aplicando as metodologias propostas por XP e GeneXus.

No quarto ano da carreira de Engenharia em Computação da Universidade da República (Uruguai), é oferecido um curso de engenharia de software que consta de um primeiro semestre teórico e um segundo semestre no qual se desenvolve um projeto com clientes reais, dirigido pelos docentes, com o objetivo de propiciar a reflexão sobre o processo de desenvolvimento de softwares.

O projeto proposto aos alunos em 2003 consistiu em desenvolver um protótipo para gestão de expedientes eletrônicos e em papel, para o Serviço Central de Informática Universitária (Seciu) aplicando a metodologia de desenvolvimento que propõe XP junto -> metodologia incremental de desenvolvimento com GeneXus.

Al
ém disso, também usaram GXFlow, a ferramenta de Workflow da ARTech, nos casos em que os fluxos da gestão de expedientes eram predeterminados.

Beatriz Pérez, docente da Faculdade de Engenharia estudou eXtreme Programming e o adaptou ao GeneXus, e para o curso curricular 2003 a proposta aos estudantes foi experimentar com XP, utilizando GeneXus.

eXtreme Programming (XP)
é uma  metodologia de desenvolvimento de software cuja hipótese básica é que o custo da mudança não cresça exponencialmente -> medida que avança o projeto de desenvolvimento, explicou Jorge Triñanes, docente de dita Universidade. Esta hipótese tem bastante sentido no caso do GeneXus, assinalou. "A facilidade que oferece GeneXus para realizar mudanças automáticas na base de dados faz com que a hipótese de XP seja razoável", disse Triñales. GeneXus oferece a possibilidade de que a gente mesmo modifique a base de dados e as coisas continuem funcionando, acrescentou.

 

XP é uma forma de trabalho em desenvolvimento de software que surgiu em 1996, orientada a grupos pequenos com requerimentos escuros e modificáveis. Propõe um processo ágil de desenvolvimento que surge como resposta aos processos pesados como os desenvolvimentos baseados em documentação. No XP, antes de fazer o programa deve-se programar as provas, já que um dos conceitos que defende XP é  o de construir software sobre bases sólidas e estáveis, informou Triñales. XP propõe simplicidade no desenho, dizendo com isto que não é necessário imaginar as necessidades futuras do cliente, senão que deve-se desenhar de acordo com os requerimentos de hoje. As definições dos requerimentos se fazem com base em histórias -casos de uso simplificados- escritas pelo próprio cliente, embora neste caso tenham sido escritas por um analista do grupo de alunos ao qual foi designado este papel.

Outro dos conceitos que defende XP
é que a propriedade do código é coletiva, quer dizer, todos têm conhecimento do código e potestade para modificá-lo. Além disso, propõe a programação por pares -duas pessoas em cada estação de trabalho- rotativos de forma planificada e a integração contínua do código criado. Os alunos se dividiram em dois grupos que contavam, cada um, com um PC destinado -> integração semanal (um oferecido pelo Seciu e outo pela ARTech), informou o docente.

"O cliente ficou muito contente, já que o resultado superou as expectativas e quanto aos estudantes, houve um grupo de aproveitou mais que o outro desta proposta de modalidade de desenvolvimento", comentou Triñales.

GeneXus foi utilizado em 2002 em projetos do curso de engenharia de software. Para isso nesse ano se desenvolveu um modelo de processo com GeneXus que foi apresentado durante o XIII Encontro Internacional GeneXus.

(http://www.gxtechnical.com/main/hdcenter.aspx?2,5,36,905)
 
Mais informa
ções: http://www.fing.edu.uy/inco/cursos/ingsoft/pis/GXP/index.htm
 

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Convênio entre a Universidade Latina do Panamá e a ARTech.