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My first Android application ou, para dizer melhor, começando com o GeneXus Evolution 2 :: Por Gabriel Icasuriaga

Gabriel Icasuriaga da Comunidade GeneXus Uruguai, compartilha sua primeira experiência no Desenvolvimento de uma aplicação Android com a GeneXus X Evolution 2.
Propus-me seguir as instruções que estão no wiki da Artech para criar uma aplicação para os famosos Smart Devices. Assim, usarei esse guia e irei comentando passo a passo minhas opiniões e vivências com a ideia que isso possa servir a quem deseja começar rapidamente a configurar o produto e pôr em funcionamento a primeira aplicação, abrindo assim as portas para criar suas próprias criações.

Em princípio, chegaremos a uma aplicação que nos mostre algo semelhante a esta interface:





 
 
A primeira experiência está baseada nesta beta (beta 1 da GeneXus X Evolution 2) que só pode gerar com Ruby e para o Android, mas nos próximos lançamentos serão adicionados mais geradores e suporte para iOS/Apple  e RIM/Blackberry e as atualizações serão Night Builds.
 
Aqui você pode se cadastrar como betatester e, uma vez cadastrado, recomendo ler o fórum específico desta versão pois qualquer problema que vocês tiverem no começo certamente já terá acontecido com outra pessoa, aí vocês poderão sair dessa situação e seguir desfrutando do testing.
 
O guia que acompanha este Tutorial pode ser baixado aqui, possivelmente resulte cômodo imprimi-lo e assim evitar muito alt+tab; de quebra, vocês têm as imagens associadas a cada ponto e de uma olhada poderão localizar melhor as referências contidas neste relato.
 
A seguir, minha experiência com o passo a passo do guia para o desenvolvimento da aplicação Android com a GeneXus X Evolution 2:

Passo 0: Pré-requisitos técnicos, indica-se instalar o emulador do Android e o suporte para o Ruby.

Na realidade é mais do que isso, visto que leva implícito instalar a Evo2 e o JDK de Java, de todo jeito, aqui está bem explicado; então vamos seguir este outro passo a passo para deixar instalado o Android.
1) Cadastrar-se como beta-tester, baixar e instalar a evo2 daqui.

Atenção: É obrigatória a instalação do suporte do Ruby, lembrem que este gerador só suporta MSSQL Server e MySQL.

Se alguém não instalou o suporte para o Ruby, uma vez terminada a instalação da Evo2, executar o install.bat que está na pasta C:\Program Files (x86)\Artech\Genexus\GCEv2\gxruby\win

São necessárias licenças para este produto, ao registrar-se estão os requisitos, sendo outro produto, não afeta as licenças existentes.

2) Instalar o Android SDK o qual traz o emulador para fazer os testes, não sendo obrigatório ou necessário ter um dispositivo com o Android para executar.

Conselho: Este é o passo em que terá que prestar maior atenção. Então, por via das dúvidas vão devagar, ponto por ponto ou, melhor ainda, leiam todo o ponto completo antes de começar, poderá poupar algum “não funciona”.

Entre os pré-requisitos do Android, está o JDK 1.6 do Java, não sendo suficiente o JRE. No meu caso já o tinha instalado, mas para quem não tiver, é obrigatório instalá-lo antes do SDK. Baixa-se daqui, atentos a que também instala o JRE.

Podem fazer a revisão da lista de pré-requisitos Android aqui e o Quick Start está disponível neste link.

Com o JDK instalado, baixar o SDK do Android para Windows daqui (atenção, é um link direto ao arquivo).

Este é um arquivo ZIP que gera uma pasta chamada “android-SDK-Windows”, não vem instalador nenhum; portanto, onde for instalado será o lugar definitivo, é só descompactá-lo, este path será perguntado nas properties do modelo, mas ainda falta para isso.

Adicionar a pasta “android-SDK-Windows\tools” ao path do Windows, embora isto não seja obrigatório, será útil para correr da linha de comandos um debug, updates ou outras ferramentas.

Na pasta onde descompactamos, há um programa chamado “SDK Manager”, executamos e aí indicamos quais pacotes instalar, eu seleciono os pacotes com base nesta  imagem tirada do wiki; comparem com essa imagem antes de dar “Install”.

Atenção:

Na opção por default vêm marcados mais pacotes dos necessários, para desmarcar os restantes, deve-se clicar no pacote e, à direita e abaixo, escolher a opção “Reject”, com isto aparecerá um “x” no pacote a ser excluído, isto deve ser feito para cada pacote individualmente.

Os pacotes Google API ao início da linha vêm por default com um “?”; para instalá-los fazer a mesma operação que para eliminá-los, mas escolher a opção “Accept”; mudará o “?” por uma marca de correto.

Em resumo, instalar apenas SDK Platform  2.2 e 2.1 e Google APIs 8 e 7.

Quando acabar a instalação, se tudo correr bem, os Installed Packages em seu PC devem ficar iguais à imagem já mencionada.

3) Instalação do JDK, já foi explicada como pré-requisito da instalação do SDK.

4) Agora é momento de criar a KB! Seguiremos o guia passo a passo publicado pela Artech no Community Wiki.

Passo 1: Criar uma KB com a Evo2 e Ruby.
Por enquanto, não suporta a multilinguagem, então, deixar English como vem por default.
Interessante: uma vez criada a KB, aproveitem para olhar o folder “domínios”, há vários que são novos e que serão associados a respostas standard dos dispositivos; por exemplo, se for colocado um atributo baseado em domínio “Email”, na aplicação, ao mexer nesse dato, com certeza irá se abrir o cliente de correio que tiver no celular ou tablet.


Passo 2: Criar as transações Customer e Company
Atenção: Criá-las exatamente iguais a como elas estão no guia; sobretudo no tipo de dados, a primeira tentação é criá-los por default para ir testar logo, e isso resultará em não ter as novas funcionalidades pois são usados os domínios novos.
Igual que na Evo1, colocando no nome do atributo o nome de um dos domínios, já lhe atribui diretamente esse tipo de dado.




 
Paso 3: Aplicar el pattern “Work With for Smart Devices”
Trata-se da apresentação e configuração do novo pattern.
O Wysiwyg é a novidade, em tempo de desenho vamos vendo a interface de usuário e tudo o que fazemos se reflete logo em nossa tela.

Devemos marcar com Controle ou Shift ambas as transações, botão direito, Apply Pattern e selecionar o novo pattern.

Depois ir a cada transação, e no tab “Patterns” escolher “Work With for Smart Devices”. Acima à esquerda está o combo para escolher o tipo de dispositivo, neste caso selecionamos “Android”. Tentem outros dispositivos para ver como trocam os skin de cada um.

Consultem o guia para ter a noção de onde estão as coisas às que eu faço referência.

Não se esqueçam de salvar; o titulo no tab do pattern deve ficar sublinhado, isso indica que o pattern foi aplicado.

Neste momento, a cada vez que salvarem ou reabrirem o pattern, aparecerá selecionado Ipad, possivelmente se trata de um erro.

Atenção:
É preciso tomar cuidado se o foco ficou no tipo de dispositivo, pois ao clicar sobre qualquer parte da tela do pattern, se fizermos scroll, ele vai trocar o tipo de dispositivo.

Este pattern tem 2 tabs embaixo, o Instance Data e o Documentation.

No tab “Instance Data” aparecem 2 tabs verticais, “Devices” e “Tree”, são as vistas do pattern; na Devices vemos como irá ficar a aplicação e manusearemos atributos, filtros, ordens e o view; no Tree veremos a configuração e aí poderemos fazer tudo o necessário para configurá-lo à vontade, tal como adicionar ou tirar atributos, trocar a ordem em que se apresentam, etc.

No painel do lado direito, desdobra-se a vista (view) do registro selecionado, e selecionam-se os atributos a exibir com os botões “Add atribute” e “Remove”.

Atenção: Estes botões aparecem no final da grade, se vocês não conseguem vê-los, por favor, usem o scroll lateral no mesmo painel direito:
No painel do lado esquerdo, podem-se adicionar filtros e ordens para o work with simplesmente clicando na palavra “Filters” ou “Orders”
A grade está montada para três atributos: o botão cinza, um atributo principal, e um secundário. Experimentem clicar em cada um e irá aparecer o diálogo de seleção de atributos para trocá-los.

Em design, ao clicar nos botões Insert, Update e Delete, vocês habilitam e desabilitam estas ações, façam o teste e vão para a vista Tree para ver como mudam. Quando comecei este Tutorial não tinha descoberto isso, fiquei na dúvida e mandei ao fórum e aí me explicaram o funcionamento, por isso insisto na leitura dos correios do fórum.
 
Passo 4: Criar um Dashboard
Segundo o guia, é como um menu que se usa para chamar os objetos recém criados.
Não há muito que fazer, criar o objeto e adicionar as opções, o nome da opção muda automaticamente ao selecionar o objeto na property Data.



Passo 5 e 6: Construir a aplicação com F5 e executá-la, vão juntos por comodidade
Se não arrumaram o datasource quando criaram a KB, agora aparecerá um diálogo solicitando os dados, se estiveram pela vista Preferences, terão percebido que aparece um novo gerador, o Smart Devices. Aí, deve-se colocar o nome da pasta onde instalaram o SDK, property “Android SDK Directory” a mesma que é pedida no diálogo do F5.

Pressiono F5 e em seguida deixo fixa a janela do Output; uma recomendação que eu quero fazer é “olhem o output”; ainda mais quando se trata de uma KB nova e é a primeira vez que fazemos isto.

Em princípio, solicita-se a criação da base de dados e depois começa a construir a aplicação, abre-se o browser e sai a aplicação Web com o Ruby para carregar Companies e Customers, também se abre uma janela DOS com o Webrick que é o Web server do Ruby e o emulador do Android para executar a aplicação.
  • Atenção: quando vai se executar o Webrick pela primeira vez pode saltar o Firewall do Windows, autorizar e pronto.
  • Atenção: quando sai o emulador Android pela primeira vez, é possível que apareça um pôster com a opção “Force close” ou “Wait”, isso é porque está levantando coisas do sistema e demora em levantar nossa aplicação, escolham Wait e, ao pouco tempo, ela aparecerá. Isto último irá acontecer toda vez que vocês reabrirem o emulador.
  • Atenção: Ao dar F5 pode sair no Output “Run Developer Menu Failed” funciona igual, já vai ser corrigido.




Truques: Não fechar o emulador enquanto reconstruímos a aplicação, isto é mais prático que o Tomcat, que tem que ser subido e baixado até para respirar fundo. Tampouco fechar o Webrick, tudo isto é poupança de tempo.

Espero tenha sido de utilidade para suas experiências com a Evo2 gerando para Smart Devices!

* http://gugmontevideo.wordpress.com/2010/11/03/my-first-android-application-o-mejor-dicho-comenzando-con-la-evo-2/
 
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