"O que não se pode medir, não se pode controlar"

A empresa uruguaia já tem acordos para a distribuição de GBGL no México, com Digital Touch; no Brasil, com NewTech; e também integrou seu produto -> ferramenta MAP da empresa MSB Argentina e a ERP de GACI. Enquanto, a brasileira ISO Enterprise se prepara para integrar GBGL seu próprio CRM.

O planejamento estratégico está tendo primazia na América Latina, e as empresas estão começando a incluir estes conceitos para dirigir seu funcionamento.
A idéia central do Balance Scorecard -ou Quadro de Controle- é que, o que não se pode medir, não se pode controlar. Concretamente, "um quadro de controle é uma metodologia de gestão estratégica, que permite medir e controlar se os objetivos e metas que se propôs uma determinada organização são cumpridos ou existem desvios e, portanto podem ser tomadas as ações corretivas apropriadas em tempo e em forma", diz César Ganduglia, um dos sócios de Celta Consulting.

Para implementar o controle da gestão estratégica, GBGL incorpora indicadores de medição dos resultados da atuação da organização com indicadores financeiros e não financeiros. Quer dizer, que o quadro de controle integra todos os indicadores de uma organização: os derivados da gestão financeira, da gestão comercial, dos recursos humanos e dos processos da organização.

"Nos baseamos na teoria, mas desenvolvemos GBGL de uma maneira dinâmica, de forma que os indicadores e as áreas a serem controladas possam ser  definidas pelo usuário final", explica Aníbal Gonda, sócio de CeltaConsulting. O produto é desenvolvido com GeneXus 7.5 e gerado em C/SQL para Web.

GBGL está instalado, por exemplo, em algumas filiais da Rede Pagamentos, que acompanha o movimento das franquias, controlando se o ingresso por conceito de serviços que elas prestam cumprem com as metas fixadas pela diretoria. O produto permite ter uma visão geral do funcionamento da empresa numa única tela e usa sinais coloridos para indicar o estado das áreas controladas.

Gonda surpreendeu-se ao comprovar a facilidade de integrar produtos GeneXus através de GXPortal. "A integração com MAP levou duas conversações telefônicas e 20 minutos de trabalho, e foi graças a que MAP usa GXPortal como front end", assinalou. A integração consiste simplesmente em escrever uma URL que leve ao produto; não se devem fazer executáveis novos nem recopilar; podem ser diferentes bases de dados, localizadas em diferentes servidores, com diversas linguagens, que convivem sob GXPortal oferecendo um mesmo look&feel ao usuário. Não tínhamos visto até agora a potência de usar GXPortal como integrador de aplicações", salientou Gonda.

CeltaConsulting propõe-se, em 2004, continuar com os acordos internacionais al