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Transformar a comunidade GeneXus em uma potência mundial

O Eng. Breogán Gonda, presidente de ARTech, apresentou seu ponto de vista sobre o futuro da indústria de software e serviços associados no mundo inteiro.

A ineficiência da indústria de software.

O ser humano como primeira opção usa a força bruta para resolver seus problemas. Se não consegue fazer algo com certos recursos humanos, acaba insistindo mais ainda por fazê-lo e, só depois, quando fracassa, pensa em mudar métodos e paradigmas. Isso é o que tem feito tradicionalmente e, basicamente o faz, a indústria de desenvolvimento de sistemas no mundo.

 

Existe uma enorme ineficiência da programação manual em todo o mundo e a ineficiência relativa é cada vez maior. Se pode pensar que com as novas linguagens -por exemplo, por usar Java ou C#,  em vez de usar Cobol- existe um aumento de produtividade da ordem de 50 a 100% sobre os estándares de 1990. Mas as aplicações atuais são muito mais complexas que as de 1990 (provavelmente 1000% mais complexas. Então, se estávamos mal, estamos pior.

A síndrome do ano 2000, empurrou ainda mais para o uso indiscriminado de recursos da força bruta.
 
Como se tem respondido -> ineficiência do desenvolvimento manual

Contratação de pacotes: contrato a solução feita, sabendo que não vai satisfazer mais que uma porcentagem de meus requerimentos, sabendo que vou perder individualidade e, ->s vezes, minhas vantagens diferenciadoras. Sacrifico isso e me incluo numa solução geral. Essa tem sido uma grande tendência. Os grandes líderes dos pacotes tem conseguido, estranhamente, converter sua debilidade em fortaleza preconizando com êxito que se quero ser uma empresa de classe mundial devo utilizar seu software (e, é claro, adaptar-me a ele).
 
Importação de recursos humanos. Isto é bastante claro, por exemplo, na Alemanha.
Contratação de programação e, se é possível desenvolvimento e ainda outsourcing, em países onde os salários são muito baixos e a capacidade técnica razoável. Este é o fenômeno da Índia hoje emulado por muitos países de baixos salários e que afeta de forma importante a indústria de software dos países desenvolvidos.
 
Temos várias experiências a respeito e temos empreendido uma ação por uma oportunidade ligada -> solução deste problema no Japão. Mas, o problema não se refere unicamente ao Japão: no último Cebit de Hanôver tive a oportunidade de conversar com vários empresários de software e serviços associados da Alemanha, Inglaterra e Holanda, fundamentalmente, e todos estão sentindo o mesmo problema. Em particular todos eles contratam serviços na Índia e está claro para eles que só resolvem o problema transitóriamente: todos eles vêem claramente que, a médio prazo, se tudo continua assim, seus clientes contratarão diretamente na Índia.
 
Dito de outra maneira: com os atuais paradigmas de desenvolvimento manual é inviável a indústria de software e serviços associados nos países desenvolvidos que pagam altos salários.

E isso é fatalmente assim?
 
A síndrome do know-how

Estamos numa cultura presidida pela ?síndrome do Know-how?.

Permanentemente lidamos com uma enorme quantidade de dados, pouca informação e quase nenhum conhecimento. Por isso não vemos os problemas em sua verdadeira perspectiva, por isso não os resolvemos.
 

Para reverter a ineficiência: desenvolvimento baseado em conhecimento

Como revertimos isto? Os requerimentos têm que especificar-se estritamente em nível de ?o quê?, e para isso necessito que o analista -nenhuma máquina o fará- entenda o ?porquê? e o ?para quê?. Então a pessoa, um analista de negócios, vai descrever o quê, e em seguida veremos como o fazemos: o ?como? sempre pode automatizar-se.
Se o fazemos a mão, o ?quê? é insuficiente, também temos que saber o ?como?, do contrário não há uma idéia de quanto vai custar, mas se o fazemos com ferramentas baseadas no conhecimento o ?quê? é suficiente: descrevemos em vez de programar. Então, é muito importante que possamos ir a um paradigma de desenvolvimento baseado em conhecimento, um paradigma onde eu descrevo o problema, e não tenho que analisar todo o problema e deduzir dele os complexos algarítmos que o resolvam.
O conhecimento é permanente, não perde o valor com o tempo nem com as mudanças tecnológicas, o conhecimento é absolutamente independente da tecnologia (sistemas operativos, sistema de gerência de base de dados, linguagem, arquiteturas). No desenvolvimento baseado no conhecimento: o que acontece com as mudanças? Alguém pode me dizer que não há mudanças, mas é mentira, só numa empresa que está morta não há mudanças. Há mudanças, só que as mudanças se propagam automaticamente, os programas se desenham e geram automáticamente, os requerimentos se descrevem em nivel do quê.
 
A importância do desenvolvimento baseado em conhecimento para as empresas

A influência da divisão do mercado entre duas plataformas de execução (Java e Microsoft.NET) é muito importante e afeta o resto do problema. Se sou um cliente final, se há duas plataformas vou escolher uma e, derrepente, dentro de três anos me dou conta que errei e remediar o erro é muito caro, porque geralmente temos que fazer tudo de novo para outra plataforma. Mas se eu fosse uma loja de software, por exemplo se eu fosse Mariano de Larrobla, a situação seria muito diferente, não posso escolher, porque escolher significa automaticamente renunciar -> metade do mercado.

Então para uma grande corporação é muito importante manter o desenvolvimento baseado em conhecimento porque se sua escolha tecnológica de hoje não é a adequada, amanhã poderá trocá-la a um custo muito baixo. Para uma loja de software o desenvolvimento baseado em conhecimento é essencial.
 
A tecnologia faz a diferença: GeneXus
Agora pensemos na indústria de serviços que vende serviços -> medida. O que vendo? Vendo horas de trabalho? No Uruguai por exemplo, se é isto o que vendo é melhor que vá me dedicando a outra coisa, porque nunca vou poder ter salários adequados, para poder competir com os países de baixos salários. Devo me organizar para vender outra coisa, vendo trabalho medido com algum tipo de unidade objetiva que conheçam ambas partes, vendo trabalho medido, por exemplo, em pontos funcionais.


O que acontece se produzimos um desenvolvimento baseado em conhecimento, se o fazemos em GeneXus?

Pois uma empresa americana, com salários de USA, trabalhando em GeneXus pode fazer a mesma aplicação a um menor preço que fazendo essa mesma aplicação em algum país de baixos salários programando a baixo nível.

Claro, os salários no Uruguai são um pouco mais baixos -esperemos que   subam- e a diferença é muito maior. A tecnologia compensa a diferença.
 
O que queremos é que gente de primeira, trabalhando em seus países e ganhando bons salários, possam ser eficientes: mais que aqueles que ganham baixos salários, mas trabalham sem tecnologia.
 
Essa é a diferença, a tecnologia faz a diferença.
Material da conferência: http://www.gxtechnical.com/main/hdcenter.aspx?2,5,36,938

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