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A realidade é só uma parte do sonho

(05/06/2006-10:34)
O Presidente da ARTech, engenheiro Breogán Gonda, explica porque GeneXus consegue estar na vanguarda: "Trabalhamos com o conhecimento puro, que será certo amanhã seja qual for a tecnologia que venha a se impor".

"Trabalhamos com o conhecimento puro e esse conhecimento puro se é certo hoje, será certo amanhã; seja qual for a tecnologia que venha a se impor", assinalou o Engenheiro Breogán Gonda, Presidente da ARTech durante a conferência oferecida no encerramento do XV Encontro Internacional GeneXus.

O engenheiro Gonda afirmou que o presente é um momento de turbulência na informática. As causas desta turbulência são múltiplas e conduzem ao momento da quebra do paradigma do desenvolvimento baseado em programação.

Entre estas causas, Gonda assinalou o aumento da complexidade dos sistemas que ao mesmo tempo devem se comportar de forma mais simples. As próprias necessidades dos clientes fazem com que os sistemas desenvolvidos sejam mais complexos e ao mesmo tempo os milhões de usuários de sistemas informáticos na Internet requerem simplicidade no uso de aplicações. No entanto, enquanto a complexidade dos problemas aumenta de forma exponencial, a produtividade das linguagens de programação está chegando ao seu topo.

"A curva de aumento de produtividade que oferecem as linguagens de programação tem uma assíntota horizontal e estamos chegando a ela", afirmou o Presidente da ARTech. Ou seja, "estamos no final do paradigma do desenvolvimento baseado em programação manual". A quebra deste paradigma se concretizará em cinco anos no máximo e devemos estar preparados, acrescentou.

Para tolerar a baixa na produtividade das linguagens de programação, a indústria do software transferiu o desenvolvimento para países onde a mão-de-obra é mais barata. "No entanto, está não é uma solução, é uma forma de estirar o problema", disse Gonda. A solução que a ARTech propõe é outra: é descrever em vez de programar.

A soluça da ARTech está baseada na sua própria tecnologia que, como destaca o Presidente da ARTech, "pôde desenvolver-se porque nós temos conseguido detectar um âmbito de referência invariável sobre o qual podemos fazer nossas descrições, por isso podemos aumentar a produtividade, por isso podemos manter automaticamente as bases de dados".

Com esta tecnologia a ARTech conseguiu "uma administração automática do conhecimento dos sistemas de negócio muito boa" que é a sua exclusividade e, em particular, criou GeneXus.

"O que queremos com GeneXus é resolver todos os problemas de desenvolvimento e manutenção de sistemas que os nossos clientes têm", explicou Gonda. E esta solução se concretiza em quatro dimensões: a completitude (manter automaticamente tudo o que é gerado) a produtividade (de GeneXus sobre o desenvolvimento de sistemas a mão) a universalidade (gerar para qualquer plataforma) e a usabilidade da ferramenta de desenvolvimento (que GeneXus seja fácil de usar).

O Presidente da ARTech repassou a história de GeneXus e recordou que faz 15 anos GeneXus entrou no mercado gerando 70% dos programas para uma única plataforma (AS/400 da IBM) com um aumento importante de produtividade, maior usabilidade e mantendo automaticamente a totalidade dos programas gerados.

Em 1992 a ARTech consegui gerar com GeneXus 100% da aplicação, todos os programas e mantê-los para sempre. E o aumento da produtividade então, foi potencialmente de 5 a 1, assinalou o presidente da ARTech, que explicou que a produtividade sempre é um potencial, porque se trata de uma ferramenta que se pode usar bem, regular, ou mal. A usabilidade melhorou também nesse momento, mas ainda era geradas só para AS/400.

Foi a partir de 1996 que a ARTech fez geradores Cliente/Servidor para os principais servidores de bases de dados e com o aparecimento e posterior aperfeiçoamento da Internet com Java e .NET- e a ARTech conseguiu dar -> ferramenta GeneXus 100% da universalidade. "Conseguimos gerar para qualquer plataforma viva, para qualquer plataforma para a qual se fizessem sistemas novos", afirmou Gonda.

Depois, em 2004, em vez de oferecer com GeneXus um aumento da produtividade de 500% com relação ao desenvolvimento a mão, a ARTech se propôs uma meta muito mais ambiciosa: conseguir um aumento de 200% na produtividade. E se propôs oferecer aos seus clientes este aumento de produtividade em duas entregas: GeneXus 9.0 a nova versão de GeneXus que implica um aumento potencial de 100% da produtividade da versão anterior (2 a 1) de GeneXus e a próxima versão de GeneXus nome código Rocha-que outra vez multiplicará a produtividade por dois.

A matéria pendente é a usabilidade, observou Gonda e advertiu que mesmo que leve muito tempo, o caminho para obtê-lo está claro.

A ARTech hoje tem 5000 clientes, em 31 países, que compraram 30 mil licenças. Esta é a força da ARTech, enfatiza seu Presidente: "A sinergia da comunidade das quase 50 mil pessoas que ao redor de todo o mundo vivem de GeneXus. Essas quase 50 mil pessoas, de 5 mil empresas, geram automaticamente com GeneXus, por ano, várias centenas de milhões de dólares por ano. Essa é a nossa força".

Além disso, recalcou que existe uma enorme oportunidade para a comunidade, para que cada um possa fazer seu GeneXus, adaptá-lo, aportar o que necessite porque GeneXus é cada vez mais aberto. "Nós também somos mais abertos e se alguém está resolvendo bem o problema de administração do contexto, se a comunidade o necessita, em vez de que nós o façamos se alguém já o fez, vamos promovê-lo. Temos a mentalidade fazer e a tecnologia para que se faça", afirmou.

"A realidade é somente a parte do sonho que concretizamos em um dado momento. não abusemos das realidades. Sonhemos!", propôs o Presidente da ARTech ao concluir sua conferência.

(da conferência do Presidente da ARTech, Engenheiro Breogán Gonda, no encerramento do XV Encontro Internacional Genexus.)

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