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Aplicações nativas versus aplicações híbridas

(27/07/2015-20:16)
Como parte da indústria de software, nós deveríamos focar principalmente nos usuários finais, além de como resolver os problemas dos usuários, e como oferecer-lhes a melhor experiência.


Dada a existência de provas concretas que demostram que as aplicações híbridas não são uma boa solução (Facebook, Linkedin, Flipboard, Yahoo) é curioso que tantas companhias utilizem dessas aplicações para implementar suas ideias. Por quê? Só me ocorre uma razão: desenvolvedores, desenvolvedores e desenvolvedores.
 
Estou convencido de que a única razão é que os desenvolvedores conseguem nos convencer a fazer aplicações híbridas.
 
Por quê? Porque existem milhares de desenvolvedores que não abandonam a zona de conforto.
Atualmente, existem muitas ideias boas que não são implementadas corretamente e, por isso, são desconsideradas pelos usuários.
 
Em resumo, devemos abandonar nossa zona de conforto, pois os usuários finais (nossos clientes) estão nos pedindo isso.
 
No GeneXus abandonamos nossa zona de conforto em 2009. Nesse momento, era muito mais fácil criarmos um gerador para aplicações híbridas. Porém quando avaliamos o Phonegap, nos demos conta de que a inovação estava sendo impulsionada pelo Android e iOS, UI patterns e Responsive Design.
 
Além do mais, vimos que as aplicações híbridas não eram uma opção viável. Portanto decidimos criar geradores nativos baseados em nosso modelo e estender essa aplicação. Mesmo sendo um trabalho árduo, era a forma correta de criar boas aplicações.
 
Existe uma grande diferença entre uma aplicação que parece nativa e uma aplicação que realmente é nativa. Os usuários conseguem reconhecer essa diferença.


As aplicações podem parecer iguais, porém a experiência do usuário com a aplicação híbrida é significativamente inferior. O objetivo desse tipo de aplicação é imitar as aplicações nativas, enquanto que o objetivo de uma aplicação nativa é surpreender o usuário com uma excelente experiência de inovação. Portanto, o caminho das aplicações híbridas é uma corrida sem fim contra a inovação.
 
Como podemos saber se uma aplicação é híbrida? Diga-me como faz o scroll e te direi quem és.
 
Obviamente, na atualidade as aplicações nativas não são automaticamente um sinônimo de sucesso, sem um ingrediente para atingi-lo. Mesmo que isso talvez mude com o passar do tempo, não parece que irá acontecer em um futuro próximo.
Então...
 
 
Usuários, Usuários e Usuários
 
Como parte da indústria de software, nós deveríamos focar principalmente nos usuários finais, além de como resolver os problemas dos usuários, e como oferecer-lhes a melhor experiência.
 
Se você está lendo este artigo e é um empresário, meu conselho é que não se deixe atrair por uma aplicação híbrida, já que gastará o dobro do tempo e dinheiro. Primeiro irá investir em uma aplicação híbrida e mais adiante, quando seu concorrente liberar uma aplicação nativa, você também deverá criar uma (é mais aconselhável fazer as coisas corretamente desde o início).
 
Se você é um desenvolvedor, ABANDONE SUA ZONA DE CONFORTO AGORA MESMO. Os usuários não desejam uma aplicação onde a experiência do usuário seja deficiente, diferente do que esperam ou do que estes considerem natural.
 
Ao criar aplicações nativas, novos problemas são criados, como a quantidade necessária de desenvolvedores e/ou o com orçamento. Trate de encontrar uma solução fora do mundo do HTML. Obviamente, eu uso GeneXus para criar aplicações nativas ;)
 
Porém, se você prefere não utilizar GeneXus, há outras opções, como a programação nativa. Creio que em longo prazo qualquer opção seja menos custosa que um desenvolvimento híbrido.
 
Devemos planejar e oferecer soluções de qualidade aos usuários finais. Nós como integrantes da indústria de software devemos mudar o foco, colocá-lo nos Desenvolvedores, Desenvolvedores e Desenvolvedores e concentrá-lo nos Usuários, Usuários e Usuários!
 
Por Gastón Milano, chefe oficial de Tecnologia (CTO) de GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar.
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