Como você conheceu o GeneXus?Conheci o GeneXus quando ainda não tinha saído ao mercado. Eu trabalhava na IBM no lançamento de uma nova geração de sistemas -o AS/400- e na Artech tinham a base desenvolvida de sua tecnologia e deviam decidir um ambiente de produção para fazê-la operacional. Foi assim que minha interação aconteceu no âmbito comercial, analisando a compatibilidade das duas tecnologias, e no âmbito operacional, compartilhando máquinas e manuais com Gustavo, para viabilizar a geração de código específico para a nova plataforma. A partir de então, e por vários anos, em minha descrição de tarefas ficou atribuída a da coordenação operacional com a Artech.
Que lembranças você tem do I Encontro GeneXus?A necessidade do primeiro encontro surgiu de problemas de performance na versão SQL/400, e da decisão de gerar sobre a plataforma de Base de dados nativa de AS/400. Tenho duas visões a respeito do Encontro: uma muito operacional e outra na perspectiva do tempo. Na operação, a decisão do Encontro estava no contexto de solucionar um problema concreto, que era difícil e precisava ser resolvido rapidamente. Encontrar-nos foi crítico para alcançar esse objetivo. Em um contexto mais amplo, acredito que a decisão de fazer um evento para discutir o problema e sua solução com as pessoas envolvidas, distribuidores e primeiros clientes, foi o grande passo na criação do que possivelmente seja principal alicerce do GeneXus hoje: a sua Comunidade.
No decorrer destes anos, que significou para você fazer parte da Comunidade GeneXus?Por um lado, salientaria a possibilidade de ação que se gera em determinados âmbitos corporativos, de apoiar o desenvolvimento da indústria nacional -Fernando Brum tem ótimas teorias sobre isso-. Por outro lado, minhas lembranças mais pessoais, as pequenas interações humanas que estão por trás de cada avanço. Desde os diálogos com laboratórios que não têm a menor ideia de onde fica o Uruguai, na batalha para que analisassem e certificassem a tecnologia GeneXus, até a execução de projetos improváveis, nascidos de bate-papos de botequim perdidos na memória, que acabaram gerando parte do crescimento em experiências e produtos que foram apresentados nos primeiros eventos.