MSB Argentina está se expandindo na América Latina, onde
entrou em novos mercados através das filiais de seus clientes na Argentina e
acaba de realizar um acordo de distribuição para a distribuição de MAP - produto
de recursos humanos, nômina e administração do tempo desenvolvido com GeneXus -
em México.
Além disso, a empresa anunciou que a versão 7 de MAP
acrescenta novas funcionalidades, integra novos produtos e substitui a Impromptu
(Cognos) por GeneXus Query. A próxima versão MAP é full Web, inclui GXPortal,
GeneXus Query, GXplorer, e a versão base do tablero de controle GBGL da empresa
Celta Consulting, também desenvolvido com GeneXus .
O que se segue é uma
entrevista com Jorge Arancibia, diretor de MSB Argentina.
Como se
está dando o crescimento de MSB Argentina?
Crescemos muito em
produto e em oportunidades, agora estamos manuseando chances de negócios em dois
ou três países da América Latina fora da Argentina. Em princípio, nos levaram
pela mão companhias que estão na Argentina. Agora estamos definindo a estratégia
para ter presença e uma atitude pró-ativa nesses mercados. Por exemplo, estamos
concretizando um acordo com Digital Touch para a distribuição de MAP no
México.
Desde fins de 2002, começamos a acessar a projetos em filiais de
nossos clientes em outros países da América Latina. Temos a Cosméticos Avon como
cliente na Argentina há 10 anos, e em 2003 pusemos em funcionamento a Avon
Uruguai, Avon Chile, Avon Peru e a Avon Bolívia. Já tínhamos como cliente a
Colgate Palmolive na Argentina e no ano passado incorporamos a Colgate Palmolive
Chile e está em processo de colocação em marcha Colgate Palmolive Uruguai. Estas
instalações têm uma particularidade e é que a base de dados está um país, que
dizer, se trata de uma só instalação MAP:
Só uma instalação de
MAP para filiais em diferentes países?
Sim, e uma só base de
dados que, no caso da Avon, tem quatro conjunto de usuários. Um por cada país.
Cada país tem sua administração particular e "vê" uma MAP diferente, mas a
personalização é por parâmetros. Isto faz com que cada país tenha sua solução e
cada uma seja independente em quanto a processos, dados, mas se querem
consolidar recursos humanos podem vê-lo em um só lugar, e na mesma máquina, não
têm que juntar nada porque já está tudo junto.
Isto é possível pela forma em
que desenvolvemos o produto. O que fazemos é gerar as ferramentas para resolver
o problema parametrizando, a solução nunca é código. Desta forma solucionamos o
problema de uma só vez, se fosse código teríamos que adaptá-lo tantas vezes
quanto mudasse o problema.
Que novidades incluirão na versão 7 de
MAP?
A versão Java de MAP foi liberada a meados de 2003, e em
dezembro anunciamos MAP 7 cuja cara visível, sua porta de entrega, é GXPortal, e
inclui GeneXus Query em lugar do produto Impromptu de Cognos.
Por sua vez
nós tínhamos desenvolvido com Powerplay um módulo ao que chamamos PowerMAP OLAP
para analisar informação de dimensões e medidas de evolução da informação dentro
das bases de dados de MAP referidas a dotação, nômina, RRHH e isso estava feito
com PowerPlay. No entanto cancelamos esse projeto e estamos fazendo os primeiros
modelos e protótipos para replicá-lo usando GXPlorer.
Ou seja, o que
estamos fazendo é integrar GXQuery, GXPortal e GXplorer a MAP. E o anúncio de
MAP 7 com Webpanels, foi feito na reunião de usuários que se realizou em
dezembro de 2003. o que mostramos foi a MAP 7 com todas as ferramentas de ARTech
unificadas, integradas, falando uma mesma linguagem. Geramos a versão Java de
MAP que termina mostrando-se em um produto desenvolvido com GeneXus, que tem
integrado replicação de ARTech.
E é transparente a integração
dos diferentes produtos e desenvolvimentos GeneXus através de
GXPortal?
Sim. O mais difícil de integrar são as pessoas, não
são os produtos, pelas características de GXPortal, e obter resultados com
GXPortal é rápido. Se se quer este exemplo vai vê-lo replicado n vezes por todos
os que usam GXPortal.
No entanto um passo a mais foi dado quando decido
que, além disso, tomamos como reportador GXQuery e tiramos o outro. Temos
desenvolvido um módulo PowerMAP, com PowerPlay e o deixamos, para adotar
GXPlores. Então quando mostramos MAP 7, mostramos o OLAP de GXplorer, ou o
tablero de controle e o mostramos como algo integrado e de alguma maneira quem
compra MAP a partir da versão 7, recebe GXPortal.
Começa a haver uma
integração de diferentes produtos, cada um dos quais têm sua própria
política.
Por que decidiram substituir Impromptu (Cognos) por
GeneXus Query?
Quando começamos a usar GeneXus e geramos nossa
primeira versão para PC, integramos como gerador de relatórios Impromptu, um dos
produtos de Cognos. Começaram a gerarem-se trabalhos com Impromptu y no final
armamos uma área de Business Intelligence usando produtos de Cognos. Fizemos
projetos de BI? Que nada tem a ver com MAP - no Banco de Galícia, laboratórios
Abbot, Rasic e na Goodyear y em Cosméticos Avon, e convivemos com esse negócio
até princípios de 2003 quando deixamos de ser partners de
Cognos.
A partir de 2001 os produtos de Cognos se deixaram de
vender por um tema de custos.
Impromptu é uma ferramenta excelente, mas a grande maioria
dos usuários de MAP o que terminar fazendo é extrair com Impromptu e passar os
dados a Excel.
A relação custo-benefício GeneXus Query é melhor na
hora de escalar; está naturalmente mais integrado com MAP, e além da adoção de
GeneXus Query tem a ver com a estratégia de MSB Argentina. Nós já tínhamos
começado a aproximar-nos mais da ARTech e a solicitar mais apoio para nossos
projetos, coisa que fomos recebendo, então decidimos ir a GeneXus Query e deixar
de usar Impromptu, entendemos que como solução era melhor, e era negócio em todo
sentido.